Histórico e características da Instituição de Ensino A PRIMEIRA ESCOLA DE CASCAVEL Segundo Ivo Oss Hermer, em Aspectos históricos da educação de Cascavel (2002), citado por Orso e outros (2008), após a chegada dos primeiros imigrantes foi construída uma Capela para homenagear Nossa Senhora Aparecida. E em 1932, naquela igreja, foi instalada a primeira escola. Primeiramente de maneira informal, em uma casa de madeira de pinho lascado. Durante os três primeiros anos a escola foi mantida pela população local e os professores Aníbal Lopes da Silva e Sandálio dos Santos, além de membros ligados à Comissão de Estradas ou funcionários públicos. Entendia-se que a escolha seria uma forma de progresso e ascensão social. Em 1938, Cascavel se tornou distrito administrativo de Foz do Iguaçu e a escola ganhou prédio próprio, com o nome de Casa Escolar Pública. Até 1947, a escola funcionou sem autorização do governo. Somente nesse ano foi transformada em Grupo Escolar e o Estado assumiu a manutenção da escola e o pagamento dos professores, estando localizada entre a Rua Pio XII e Av. Brasil. O primeiro grupo escolar de Cascavel foi instituído e estadualizado antes da emancipação política da cidade. Diferente de outros municípios no Estado do Paraná que primeiramente emancipavam-se. No período de 1959 a 1961, sob a direção a professora Irene Crimbor Hickli, foi criada uma extensão - Escola Júlia Wanderlei e Escola Normal Regional “Carola Moreira”, com a mesma direção e a transferência do estabelecimento para o atual endereço, na Rua Carlos de Carvalho, nº 975, Centro. Por meio do Decreto nº 1781, de 12/041976, o Governo do Estado autorizou o funcionamento da “Escola Eleodoro Ébano Pereira” – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau. Esse foi o resultado da reorganização do Grupo Escolar Eleodoro Ébano Pereira e Grupo Escolar Noturno Eleodoro Ébano Pereira, ambos do mesmo município. Os estabelecimentos deveriam manter o regime de extinção gradativa no funcionamento do regime das séries referentes aos cursos regidos pela LDB nº 4.02/61. Na sequência a Resolução nº 2771/81, foi reconhecido o Curso de 1º Grau Regular e Supletivo de 1º Grau na escola, então mantida pelo Governo do Estado. Com a transferência do Fórum da Rua São Paulo para Avenida Tancredo Neves, o prédio do foi cedido para a Escola. Porém, os vereadores do município também pretendiam ficar com o prédio. Mas, de acordo com a secretária Beloni Salete Rodrigues de Lara, em entrevista no dia 09.05.2012, “houve uma intensa mobilização de toda a comunidade escolar”, para que o prédio fosse doado para a escola. Assim devido à pressão da população os vereadores votaram e concordaram para a doação ao Colégio Estadual Eleodoro Ébano Pereira. Após várias reformas, houve a mudança da porta de entrada da escola para a Rua São Paulo, nº 882, Centro, o endereço atual. O COLÉGIO ELEODORO HOJE Atualmente o Colégio Eleodoro atende, aproximadamente 1.872 alunos. Oferta Ensino Fundamental, Médio e Profissional, Ensino Especializado e Individualizado, Salas de Recursos Multifuncionais - Séries Finais/Deficiência Visual e Séries Finais/Ensino Médio -, Professor Interprete de Libras, Professor PACA - Professor de Comunicação Alternativa - e PAEE - Professor de Apoio Educacional Especializado -, Salas de Apoio, Atividades de Contra Turno, Sala de Recursos, Aulas Especializadas de Treinamento esportivo, Cultura e Arte. O Colégio conta com aproximadamente 160 professores distribuídos nos três turnos. Destes 05 são professores intérpretes de libras que acompanham os professores no Ensino Regular. Os professores intérpretes atendem: uma 1ª série, uma 2ª série e uma 3ª série (Ensino Médio/matutino e noturno). A escola conta ainda com aproximadamente: 16 Agentes Educacionais I, 13 Agentes Educacionais II e 3 auxiliares operacionais. |